Começo o texto a partir de um título que separa a poesia da arte. Trazendo para termos mais conhecidos, é como se escrevêssemos o título: Esporte e futebol. A poesia, bem como outras representações, está dentro da “categoria” arte, como o futebol está dentro da “categoria” esporte. Deixando tal equívoco de lado e também a arte em geral, gostaria de ser mais específico e falar sobre a poesia como conceito indefinido. Por que indefinido? Porque tentar definir poesia é como discutir o sexo dos anjos, nunca haverá uma única resposta ou ainda, uma única resposta correta. Octávio Paz, em “O Arco e a Lira” (1982), define ou tenta definir poesia, compreendendo diversas palavras que se completam, que se contradizem, que se significam por si só...Enfim, na verdade, a partir desse texto e de tantas discussões sobre o conceito de poesia que vemos e ouvimos por aí, podemos pensar que poesia tem definições finitas que compreendem tudo que a imaginação humana puder criar e tudo que a alma humana puder sentir. Filosófico, ridículo, engodo, epifania, arte, independente do que pensamos sobre os diversos significados que encontramos ou criamos para o que vem a ser poesia, creio que qualquer definição deveria começar com um simples: Para mim, poesia é... E o resto vai de cada um.
Por Nícolas "Pavarotti" Poloni
Por Nícolas "Pavarotti" Poloni
Um comentário:
De fato uma definição de poesia sempre vai ser incompleta e/ou parcial, pois, por ser a poesia uma das formas pelas quais o homem se manifesta, está sempre a mudar, tal como o sujeito. Talvez a busca de uma conceituação sobre a poesia pudesse ser substituida pela percepção do que cada poeta entende por poesia, considerando-se sua produção.
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